\\ TEATRO
Com direção de Marcelo Lazzaratto e texto de Carla Kinzo, o espetáculo Fronteira explora os múltiplos significados implícitos dentro da palavra.
Por Gabriel Collet, Especial para Frente & Versos
O que de fato significa a palavra fronteira? Geralmente discutimos esse termo de forma geopolítica como algo que separa as pessoas e limita a liberdade de ir e vir. No entanto, também é possível interpretá-la como algo capaz de preservar a diversidade, uma vez que um indivíduo só existe diante da presença do outro. Se eliminássemos completamente as barreiras e diferenças entre as pessoas, correríamos o risco de uma grande padronização de costumes e modos de vida?
Com direção de Marcelo Lazzaratto e texto de Carla Kinzo, o espetáculo Fronteira explora os múltiplos significados implícitos dentro da palavra. Duas mulheres sem nome, interpretadas por Tathiana Botth e Thaís Rossi, estão em uma zona fronteiriça e vivem um dilema: enquanto uma quer cruzar para o outro lado, a outra controla a passagem das pessoas entre os dois territórios, levando o público a se questionar a todo momento qual a real ligação entre elas e o que de fato significa uma fronteira quando falamos de relações pessoais. Com 55 minutos de duração, um cenário simples, luzes emocionalmente enquadradas e um roteiro de ponta, a peça fica em cartaz até dia 7 de setembro.
SERVIÇO
Data: até 7 de setembro
Horário: Quinta a sábado, às 20h30
Preço: R$ 25 (inteira), R$ 12,50 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor de escola pública com comprovante) e R$ 7,50
Local: SESC Pinheiros – Auditório do 3º andar
Duração: 55 minutos Classificação: 12 anos
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