top of page
Últimas: Blog2
Foto do escritorFrentes Versos

Origens do Rock

\\ ARTE


Por que o “Dia Mundial do Rock” foi escolhido 13 de julho?


Por Gabriel Zorzetto, Especial para Frentes Versos



A explicação é que foi neste dia, em 1985, que ocorreu o festival Live Aid, em Londres e na Filadélfia. O festival foi organizado pelo escocês Midge Ure e pelo vocalista da banca Boomtown Rats, Bob Geldof, que se comoveu com a crise humanitária na Etiópia e resolveu fazer um megaevento com o objetivo de arrecadar fundos para a causa. O show na Filadélfia ocorreu no estádio JFK e reuniu nomes como Mick Jagger, Neil Young, Tom Petty, Madonna, Duran Duran, Led Zeppelin e Bob Dylan. Na Inglaterra, o concerto ocorreu no estádio de Wembley e contou com uma turma razoável encabeçada por Sting, Elton John, Dire Straits, U2, Paul McCartney, The Who, David Bowie e Queen.

Na ocasião, Phill Collins, do Genesis, que participou dos dois shows, declarou aquele como o “Dia do Rock”.


É verdade que a data não é tão levada a sério pelos ingleses e americanos, mas mesmo assim, é válido celebrar. Aqui seguem cinco filmes essenciais para curtir nesta data:

Escola de Rock (School Of Rock, 2003. Direção: Richard Linklater)

A história gira em torno Dewey (Jack Black), um guitarrista expulso de sua banda que se faz passar por professor de música em uma escola particular. Quando ouve seus alunos tocarem, ele se dá conta de que podem formar uma banda e participar da Batalha das Bandas, na qual ele finalmente terá a chance de se tornar o astro de rock que sempre soube que estava destinado a ser.

Diversão garantida para toda família, que mostra a importância do valor da amizade e de se acreditar nos sonhos. Na trilha tem AC/DC, Led, The Who, Cream, The Doors, entre outras feras.


Quase Famosos (Almost Famous, 1999. Direção: Cameron Crowe)

Neste clássico do cinema americano, passado nos anos 70, um adolescente de 15 anos tem a chance realizar seu sonho acompanhando a turnê de uma banda de rock como jornalista. Apesar de sua mãe achar que o mundo do rock é dominado por drogas e sexo (o que não deixa de ser verdade), as matérias do garoto atraem o patrocínio de uma revista importante que o convida a viajar com a banda. Ignorando os conselhos, ele faz amizade com membros da banda e seus fãs.

A história é inspirada na vida de Cameron Crowe, roteirista e diretor do filme, que venceria o Oscar de Melhor Roteiro Original por este trabalho.

A trilha traz ícones do Rock dos anos 60 e 70, como Led Zeppelin, Elton John (“Tiny Dancer”, em cena épica), Simon & Garfunkel, The Who, The Allman Brothers Band e Lynyrd Skynyrd, elucidando ainda mais os vívidos retratos da projeção.


Johnny & June (Walk The Line, 2005. Direção: James Mangold)

Na onda de cinebiografias medíocres, vale a pena se emocionar em “Walk The Line”, que conta a complicada história do lendário cantor Johnny Cash, e seu amor pela também cantora June Carter. Simplesmente um dos melhores filmes do gênero já feitos, com atuações impecáveis de Joaquin Pheonix e Reese Whiterspoon.


Os Reis do Iê-Iê-Iê (A Hard Day’s Night, 1964. Direção: Richard Lester)

Neste outro clássico, o diretor Richard Lester consegue criar uma obra singular, captando, com a comédia, muita da espirituosidade residente na áurea dos Beatles, a maior banda a pisar neste planeta, transmitindo a energia do grupo musical por meio do cinema, durante o auge da histeria Beatlemaníaca.


A trilha é acompanhada pelo álbum homônimo do quarteto, lançado no mesmo ano, e que conta com perfeições como “And I Love Her”, “If I Fell”, “Can’t Buy Me Love”, entre outras.


Living In The Material World (Idem, 2011. Direção: Martin Scorsese)

Neste que é fatalmente o melhor documentário já produzido sobre uma personalidade da música, o mestre Martin Scorsese faz o público íntimo de um homem introvertido e de poucas palavras, que por acaso também foi uma dos maiores gênios da história da música: George Harrison.

Com mais de três horas de duração, “Living in the Material World” vai além do senso comum, saindo do didático informativo para se tornar algo próximo a uma experiência transcendental.


***

(Os textos de colaboração não expressam necessariamente a opinião da Frentes Versos)

Comments


bottom of page