\\ ARTE
Por Núria Vieira*, colaboração para Frente & Versos
Em seu diário, Lygia Clark escreve uma carta póstuma a Mondrian. Neste escrito ela pede a opinião do mestre do concretismo. Seguir ou não participante do grupo neoconcreto? Contrariar a própria vontade e negar o ímpeto de artista, que é a solidão? Permeando entre a individualidade de artista, o seu encontro com a natureza e aspectos da metafísica, Lygia Clark fala principalmente sobre a instabilidade! Da mudança de ideias e opiniões formadas. Que ali habitavam o período de produção artística e o desenrolar de novas linguagens de Clark, mas que também habita em nós! A reflexão sobre o que somos hoje, agora. O que está vivo em nós. Então de novo, hoje eu amo você!
*Núria Vieira é artista visual.
(Os textos de colaboração não expressam necessariamente a opinião da F&V)
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