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King Crimson: após 50 anos, grupo inglês estreia no Brasil com show histórico

  • Foto do escritor: Frentes Versos
    Frentes Versos
  • 24 de out. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 8 de abr. de 2020

\\ ARTE

A música está em primeiro lugar, e talvez por isso a passagem do grupo pela América do Sul tenha sido tão aclamada

Por Gabriel Solti Zorzetto

Se o som do King Crimson, nome do rock progressivo, é extrexcêntricor o show da banda é muito mais esquisito e subverte tudo que aprendemos, mas que leva os fãs alucinados a uma experiência transcendental.

A banda criada há 50 anos pelo guitarrista inglês Robert Fripp era uma das poucas que nunca havia pisado no Brasil, mas finalmente o fez no último dia 4, com um show no Espaço das Américas, antes de se apresentar no festival Rock In Rio, onde tiveram um set reduzido.

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In The Court of KC

Porém, em São Paulo, foram quase três horas de música, com direito a um intervalo de vinte minutos e para um público sentado e proibido de tirar fotos. Clima totalmente erudito.

No palco, a disposição dos músicos também foge do convencional. São sete integrantes, todos quase imóveis. Na frente ficam três baterias, tocadas por Pate Mastelotto, Gavin Harisson e Jeremy Stacey.

E no fundo, numa plataforma superior, se espalham o saxofonista Mel Collins, o lendário baixista Tony Levin, o vocalista e guitarrista Jakko Jakszyk, além do maestro Robert Fripp, que passa o show inteiro sentado e com fones de ouvido, espelhando seus complexos solos com Jakko.

O setlist, composto por 19 músicas, enfileira composições maravilhosas como “Epitaph”, “Moonchild”, “Easy Money”, “In the Court of the Crimson King”, “Red”, “Indiscipline”, “Starless” e “21st Century Schizoid Man”. No show do King Crimson, fica claro que a música está em primeiro lugar, e talvez por isso a passagem do grupo pela América do Sul tenha sido tão aclamada. Jornais chilenos e argentinos já classificam as apresentações do grupo com as melhores já vistas em seus respectivos países. Por aqui, infelizmente, pouco destaque foi dado pela mídia. Mas não importa, quem viu sabe a importância daquele momento.

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