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Constelação

  • Foto do escritor: Frentes Versos
    Frentes Versos
  • 16 de ago. de 2018
  • 1 min de leitura

Atualizado: 10 de abr. de 2020

\\ POEMÁRIO


Por Victor Hugo Gonçalves, Colaboração para Frente & Versos

“Constellation Awakening at Dawn”, Joan Miró


Mediocridade da vida, que se diz Tempo,

Empalideceu estrelas que, há muito,

Animavam a escuridão de minha galáxia

E guiavam-me entre apáticos universos.

Astro por astro, estrela por estrela…

Da resplandecente imensidão,

Atravessada de ardentes corpos celestes,

Restou-me a ausência de luminosidade.

De quando em quando, despontam no céu;

Cintilam com euforia, propagam feixes de utópicas

Alegrias e, sem anúncios, cessam seus formosos brilhos.

E a luz, outrora hóspede assídua, fez-se visita desinteressada.

Eu, também estrela, procuro o contentamento

Da solidão, compreendendo a arrogante efemeridade do infinito.

À estrela cadente, desejo que fique ao meu lado;

Pois em meu mundo, presencio apenas a vastidão do nada.

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